Parte 1
Título: “O primeiro passo”
“Meu filho, quando estás no comando do perispírito, mais ou
menos livre do corpo físico pelo processo de desdobramento, a realidade é mais
visível e poderás sentir em toda a tua estrutura espiritual, os teus próprios
pensamentos. Se pensas firmemente em determinado lugar, já te achas a caminho
para ele; se pensares em uma doença sentirás imediatamente essa enfermidade; se
o ódio assomar à tua mente, mesmo que seja por instantes, sentirás um choque
eletromagnético percorrer todo o teu soma energético, criando embaraços no que
irás fazer no campo espiritual.” – página 26
Não sei se vocês já fizeram essa observação, mas alguns sonhos
trazem impressões fortes. Comigo já aconteceu, quando não tenho lucidez e de
repente consigo a lucidez e me vejo em determinada situação. As vezes alguém
apertando meu braço e logo quando me desvencilho disso no “sonho” e acordo de
imediato, dá a impressão forte de uma energia no mesmo lugar, só que no corpo
físico. O perispírito é muito susceptível a várias energias, desde as mais
edificantes como as mais densas e tudo vai refletir mesmo, não só no corpo, mas
no emocional quando você acorda. A questão dos lugares é bem interessante. Eu
geralmente não consigo ir para outras cidades que não tenho ligações. Por
exemplo, já morei em 3 cidades, e consigo ir até elas... mas em outras cidades
não consigo ir ou pelo menos não consigo lembrar. As vezes que fui em outros
lugares, sempre tinha alguém comigo que geralmente não conseguia ver. Nesse
mesmo livro que estamos estudando tem certas explicações sobre isso, que fala
que os cordões são diferentes em cada um, enquanto uns são maiores, outros são
mais finos, alguns outros mais frágeis e etc. Essa condição faz a diferença na
hora do “desdobramento”. Quanto mais se desenvolve essa faculdade nas vidas
precedentes mais condições vai sendo criadas quando em uma existência, de poder
ir mais longe, tudo vai sendo amadurecido. Sem contar que não são todos que tem
essa faculdade mais latente, porque toda mediunidade (faculdade mediúnica) é
uma condição orgânica do corpo físico e do perispírito. Aí, esses que não tem a
faculdade mais latente, com a ajuda do mentor dá para ir em muitos lugares que
nem conhecemos, sem o auxílio dele, não há. Isso inclui também os que a tem
latente. O mentor dá essa possibilidade maior de alcançarmos outros patamares
vibracionais e outros sítios/lugares na vibração que você consegue o
desdobramento.
“A tua atividade mental deve ser vigiada constantemente; a
falta de harmonia nos pensamentos nos leva para lugares indesejados no plano do
Espírito.” – página 26
Fato. Quantas vezes eu já cai e fui seduzido a ir para
lugares não edificantes. É necessário sim a vigília. Já até fui chamado atenção
em psicografias. Aconteceu em épocas que eu não estava estudando nada e minhas
condutas morais estavam aquém, muito aquém do que é necessário para alguém que
tem em mente ajudar o próximo através da mediunidade. Mas então, com certos
puxões de orelha espirituais, a gente vai entrando na linha e percebendo as
bobagens feitas. Enfim, tudo é amadurecimento. Às vezes é necessário a dor para
aprender.
“Na primeira saída em corpo astral o tempo deve ser mínimo,
pois o Espírito é qual preso há muitos anos na prisão, encerrado em uma cela
onde somente vê as quatro paredes e que, em determinada hora, percebe abrir-se
a porta em uma noite límpida, cheia de estrelas e sente uma brisa suave beijar
e levantar os seus cabelos, deslizando em todo o seu corpo, como se fosse um
banho de energia divina a transportá-lo para outras esferas de luz. A visão se
alarga muitas vezes mais além da natural quando no corpo, e a demora pode
impedir a volta para as lutas humanas, necessárias ao nosso progresso
espiritual.” – página 27
Uma palavra: deslumbramento.
Meu amigo, isso é perigoso porque a cegueira pode leva-lo a
caminhos não muito sadios, como já foi exposto em várias citações. Cuidado.