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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Estudando o Perispírito: parte 1



Vamos em rumo as definições clássicas sobre o Perispírito primeiro, antes de entrar nas visões dos autores e  Espíritos. Então, de acordo com Kardec, a constituição do Perispírito se dará de acordo com o grau de evolução de cada planeta/mundo, ou seja, a constituição do Perispírito em um mundo com a classificação adotada pela codificação de, mundos primitivos, será diferente da constituição dos de mundos de expiação e provas, que será diferente dos de regeneração, que será diferente dos mundo ditosos e que será diferente dos mundos celestes e divinos. Então, não pense que o Perispírito é igual para todos os mundos. Existem diferenças do fluido feito referente a cada mundo, uma vez que, o material de que é feito o Perispírito, de acordo com Kardec no livro dos espíritos, é:


Pergunta 94. De onde tira o Espírito o seu invólucro semimaterial (Perispírito)?

R."Do fluido universal de cada globo, razão pôr que não é idêntico em todos os mundos. Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa". 
a) - Assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm ao nosso meio, tomam um perispírito mais grosseiro? 
R."É necessário que se revistam da vossa matéria, já o dissemos".



Nessa citação mostra, que é necessário que os Espíritos superiores vindos de outros mundos, quando passam por aqui, teriam que moldar a forma do Perispírito com o fluido cósmico universal deste globo para conseguir uma adequação vibracional.

O Perispírito pode se transformar de acordo como queira o Espírito, ou seja, assumir formas. Isso é inerente a todos os Espíritos, desde os que estão em vibração mais baixa até aos Espíritos que estão vibrando nas leis de Deus. 

Os Espíritos trevosos além da própria deformação referente a vibração e ações do qual estão inseridos e ainda do que tem que responder pelas leis divinas pelo atos cometidos quando em carne, tem forma um tanto diferentes, muito contrárias as de um ser angelical. 

Porque eu disse sobre as ações em carne? Porque acontece muito quando um ser encarnado usa mal o aparelho físico(o que não quer dizer que seja trevoso, como falei acima, pois foi apenas exemplo) e quando desencarna, o Perispírito está danificado por essas ações. Existe ainda uma série de fatores a serem considerados. Não é porque um ser desencarna que ele saberá todos os mecanismos que está inserido. Muitas vezes ele está tão materializado que não consegue ver a espiritualidade em sua volta e vive como se estivesse vivo em carne. Então, caso  ele venha desencarnar por padecimento da saúde, provavelmente ele continuará a sentir as dores de antes.

Então, o Perispírito pode mudar a forma. De acordo com o livro dos espíritos, tem aqui a explicação:

Pergunta 95. O invólucro semimaterial do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível?

R."Tem a forma que o Espírito queira. É assim que este vos aparece algumas vezes, quer em sonho, quer no estado de vigília, e que pode tomar forma visível, mesmo palpável". 

Ainda, fala na pergunta 149 de L.E, "Que sucede à alma no instante da morte?" letra a:


a) - Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo material? 
R. "Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito".


Ainda falando sobre a desencarnação:


Pergunta 154. É dolorosa a separação da alma e do corpo?

R. "Não; o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o termo do seu exílio". 
Na morte natural, a que sobrevem pelo esgotamento dos órgãos, em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem o perceber: é uma lâmpada que se apaga pôr falta de óleo. 
Pergunta 155. Como se opera a separação da alma e do corpo?

R. "Rotos os laços que a retinham, ela se desprende". 
a) - A separação se dá instantaneamente pôr brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?

R. "Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram".



Acho importante falar sobre esses detalhes, porque o Perispírito tem atividade quando encarnados e quando desencarnados.

Ainda seguindo essa resposta, vem esse texto:


Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles, sobretudo cuja vida toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se têm podido observar pôr ocasião da morte. Essas observações ainda provam que a afinidade persiste entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns suicidas.



Começamos então a conceituar e definir algumas características do Perispírito.
A continuação vem na parte 2.


Até.


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